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sábado, 1 de março de 2014

MINISTRO MORRE EM ABRANTES DEPOIS DE RECUSADO EM 4 HOSPITAIS

Li e não quis acreditar: em Portugal, país da Comunidade Europeia, em pleno século XXI, ainda acontecem casos como estes:

1 - “Quatro horas e 112 km. Foi este o tempo e distância real, que percorreu de ambulância e em estado considerado critico, um homem de 60 anos após ter sido operado no Hospital de Caldas da Rainha. O homem sofreu uma infecção pós-operatória, depois de ter sido submetido a uma cirurgia a um cancro raro em Caldas da Rainha. Segundo notícia do Diário de Notícias, o paciente terá sido recusado por quatro hospitais por falta de camas, pelo que os médicos de Caldas da Rainha, onde não existe serviço de cuidados intensivos, optaram por enviar o doente para Abrantes.
Santa Maria em Lisboa, Loures, Santarém e Leiria, terão recusado o doente com uma complicação clínica grave obrigando este a ser transportado de ambulância por mais de 100 km. O homem acabou por dar entrada no Hospital de Abrantes cerca de quatro horas após a primeira operação. Ficou internado semana e meia e submetido a mais duas intervenções cirúrgicas, mas acabou por falecer na passada segunda-feira.”
(in www.beneditafm.pt em 27 de Fev de 2014)

2 - Acabo de ver o noticiário televisivo (01 de Março de 2014) e vejo pais com filhos deficientes, em alto grau, a quem a Segurança Social negou pela 1ª vez apoio social, substituindo-se ao parecer médico.
Simplesmente inacreditável!

3 - Depois do episódio recente de um doente canceroso a quem foi recusado um medicamento, por razões supostamente orçamentais, começo a ter a sensação que temos um governo nazi, que está a criar condições para que se matem os velhos (apenas consomem recursos) que se deixem morrer os doentes cancerosos e os deficientes.


Hitler talvez não fizesse melhor e, tal como este governo
que mentiu aos seus eleitores, também ele foi eleito democraticamente.


4 - Há dias uma pessoa amiga informou-me que o seu médico de família, nas Gaeiras, Óbidos, se recusou a passar uma credencial para um exame urgente, porque era muito caro e tinha ordem de não poder ultrapassar um determinado “plafond” por doente, que tinha muita pena, mas não podia ser.
Essa pessoa amiga, teve de recorrer à ajuda materna, para poder efectuar o exame urgente, numa clínica privada.

5 - Este não é o meu país, Portugal, que queria deixar como herança aos meus filhos.
Este não é o Portugal que foi pioneiro na abolição da pena de morte e agora atira para o cemitério (economicamente), milhares de pessoas, por falta de assistência médica condigna e atempada.
Este não é o meu país, onde antigamente havia militares que se faziam respeitar e, não deixavam um bando de criminosos destruir, o que demorou 900 anos a construir.
Se tivéssemos Forças Armadas, num país digno, já teria havido um golpe de Estado, teria sido criado um colégio de sábios com gente honesta, que governasse Portugal, e teriam sido levados a tribunal todos os agentes políticos directamente ligados à destruição de Portugal no após 25 de Abril de 1974.

6 – Até quando povo português?

José Lucas


PS – Por lapso, no título, onde se lê “MINISTRO MORRE”, deve ler-se “Doente das Caldas da Rainha morre em Abrantes depois de recusado em 4 hospitais”.

4 comentários:

  1. muito sinceramente...até me arrepio de ler a situação a que Portugal chego.de facto somos governados por gente sem escrúpulos.por favor sr.militares...façam algo por este país!

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    1. Também podem agir os civis!!! Ou não?
      Quem fala assim dos militares não tem noção de como andam as forças armadas e colocam-nos a todos no mesmo saco do caríssimo anónimo, que fala fala e fica por aí, ainda por cima d uma forma grotesca e mal criada.

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  2. mas srs das forças armadas o que é feito do "sempre sempre ao lado do povo" seus mentirosos , os srs agora estão é sempre sempre ao lado das vossas reformas chorudas e não estão nada a fim de que a situação melhore , hajam seus preguiçosos
















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  3. Lembre-se Cidadão português o plano de austeridade é um plano de ataque a um Estado invadindo-o apoderando-se dos alvos-visados. Têm um instrumento legal segundo o direito nacional e internacional que permite activar o Princípio de Auditoria de Cidadão à Dívida a fim de efectuar uma auditoria financeira ao Estado onde as provas irrefutáveis provarão os crimes públicos cometidos há anos, bem como permite responsabilizá-los criminalmente..
    Eu, Cidadã, defendo a suspensão, exijo uma auditoria financeira ao Estado na qual toda dívida e/ou despesa pública identificada na legitimidade assume-se o seu pagamento integral, todas aquelas identificadas no enquadramento da ilegitimidade exijo a sua anulação, bem como exijo a responsabilização para todo aquele que as contraiu.
    NÃO NECESSITA SER APROVADO POR NENHUM ÓRGÃO DO ESTADO.
    http://www.peticaopublica.com/?pi=P2013N38162
    Evelyn MCH

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