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domingo, 9 de março de 2014

A Defesa ao Ataque


Coronel António Mendes Abóbora - "A Defesa ao Ataque" sobre um texto de Brasilino Godinho

Ainda há quem satisfaça as “ORIENTAÇÕES políticas” que lançam veneno, nomeadamente sobre os Militares, que eles pretendem tratamento diferenciado, etc., etc.,.
Daí mais esta “baboseira” de membro do Governo, com os comentários pertinentes, conforme podem ler em baixo na íntegra. Os Militares não pretendem qualquer tratamento diferenciado do resto dos Cidadãos: só pretendem é que sejam respeitados e reconhecidos face à Constituição, bem como têm sensibilizado e tentado consciencializar o Governo e não só, para as profundas políticas antidemocráticas que estão a ser praticadas contra os Cidadãos, e de forma indiscriminada sobre quem menos pode, ou seja, sempre sobre os mesmos. Os tais Sacrifícios que constantemente dizem estar a pedir a todos os Portugueses, realmente só o fazem, como sabeis, sempre aos mesmos.
Se há ainda quem não saiba, é bom que definitivamente  se consciencializem que esses sacrifícios, sempre pedidos aos mesmos, já há muito que se transformaram em autênticos roubos. Como definem que o salário líquido de um Funcionário Público, de um Militar ou de um agente de Segurança, em média se cifre em corte salarial médio mensal, neste momento de 50%? Sim, leram bem, neste momento o cidadão destas classes (sobre)vive com50% do que auferia há 3 anos atrás……

Portanto, não se iludam…..não se deixem enganar nem envenenar….

O que “eles” pretendem, é, também,  precisamente denegrir a única classe que pode, realmente, corrigir este Regime dito Democrático, completamente descaracterizado e adulterado por este governo  anti-democrático, pois as suas acções o evidenciam cada vez mais, ….
Não se iludam, nunca Portugal necessitou tanto de semelhante apoio do povo como sucedeu há umas décadas largas, com as palavras de ordem sobre a “Aliança Povo/MFA”…..
As Forças de Segurança manifestaram-se, em meu entender, e bem. Mas tal não chega, porque o Governo não ouve, não vê, não lhe dá qualquer importância, como sabem….

Vejam e leiam a postura comportamental de quem nos governa, a Legislação que vai saindo, as nomeações que continuam a publicar-se em DR, os Grupos de Trabalho que continuam a ser criados, etc., etc., etc.

Convido-vos então a meditar sobre o texto, e pensem duas vezes, s.f.f., antes de pensar em ir às urnas em Maio. Entretanto atenção à prevista Manif para muito em breve…..e ao necessário vosso apoio

Escrito por Brasilino Godinho   

Ministro da Defesa, ao ataque        
Brasilino Godinho   
... diz que não pode haver tratamento de excepção nos sacrifícios  ...

“Questionado sobre uma manifestação das forças de segurança, Aguiar-Branco garante que o Governo não fica indiferente aos protestos mas que não podem haver tratamentos diferenciados nos sacrifícios pedidos aos portugueses.” (SIC)

Duas breves observações...

Primeira. Impõe-se, desde logo, desfazer a abusiva mentira dos pedidos de sacrifícios (já nos anos quarenta do século passado, proclamava Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do governo de Adolf Hitler, do  III Reich, da Alemanha nazi, que a mentira, continuadamente repetida, acabará por ser aceite como verdade). Esta, é uma mentira da especial predilecção das excelências ministeriais. Aliás, sempre, a todas as horas e nos mais diversos lugares, usada pelos agentes e propagandistas do actual governo. 

A verdade é incontroversa: os sacrifícios não foram pedidos  aos portugueses. Eles,
mais que sacrifícios, foram e são tormentos decorrentes de agressivas medidas atentatórias da dignidade das pessoas, acintosamente impostas aos cidadãos mais carenciados, à classe média, aos funcionários públicos e aos reformados. Tais malévolos expedientes governamentais, também são indecentes atentados desumanos contra a maioria da população portuguesa. 

Não há volta a dar: qualquer pedido envolve a hipótese da sua rejeição – o que, no caso vertente, é liminarmente impossibilitado. E aos portugueses não foi feito qualquer pedido de sacrifícios - acentue-se, definitivamente! Os portugueses, indefesos na sua maioria,
estão sendo vítimas de uma contínua política autoritária de agressão e de saque.  

Para além disso e em sede da mais extremada hipocrisia é pretendido, com recurso a uma subtil linguagem de persuasão, inculcar na mente dos cidadãos a falácia da aceitação dos pedidos de sacrifícios - o que configura um obscuro quadro onde se insere uma programada e cínica prática governamental de lavagem ao cérebro do incauto cidadão.                                  

Segunda. Não pode haver tratamentos de excepção nos "sacrifícios" - diz o ministro Branco, com sobranceria, a direccionar-nos para um rumo ou espaço temporal demasiado negro.

Daqui lançamos o repto ao ministro da Defesa: Diga à Nação quais foram e são os sacrifícios ou os cortes nos vencimentos, nas ajudas de custo, nos subsídios de marcha, de férias e de Natal, nas senhas de almoços, nas despesas com uso de telefones, nas inúmeras viagens pelo país e estrangeiro e demais mordomias, que: estático presidente da desfigurada república, atrevido chefe de um governo à deriva, desenxabidos ministros, secretários (“ajudantes” de cena) de Estado, oportunistas deputados e as rapaziadas das grandes (precoces) especializações que enxameiam os gabinetes ministeriais, têm sofrido nos três anos de vigência do tenebroso desregramento governativo.

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