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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pés no Sofá: CARTA ABERTA A UM DUX

por Pasimar

É muito triste a morte de jovens promissores. Portugal bem precisaria deles. Que descansem em paz. As responsabilidades deverão ser apuradas mas, espero, que não se torne "uma caça às bruxas" e que não recaia somente nos mais fracos e fragilizados; que se apure também responsabilidades a montante, e não somente a jusante: foram as políticas desenvolvidas desde há décadas em Portugal que promoveram este tipo de demagogias culturais, que neste caso findou tragicamente. É voz corrente: "dantes o filho era repreendido em casa por trazer más notas; agora, os pais vão à escola repreender o professor". Isto é só um exemplo, entre milhares e milhares de situações que deturparam completamente os valores duma sociedade. Entretanto, não se fala doutras coisas também importantes há demasiados dias, como o roubo dos salários, dos pensionistas, o desemprego dos jovens, a continuação do enriquecimento ilícito, etc., etc., etc. É que..., há que manipular o "rebanho", pondo-os a falar repetidamente sobre o que não põe em causa o poleiro dos burlões e vigaristas. Oh povo que lavas no rio..., ACORDA!



Pés no Sofá: CARTA ABERTA A UM DUX: Dux: Ando aqui com esta merda entalada há já algum tempo. A ouvir as diferentes versões, a pensar nas dúvidas e a pôr-me no lugar das...

sábado, 25 de janeiro de 2014

Do Dever da Diferença ao Direito à Igualdade

Cravo

Desde a Revolução Francesa de 1789 que três palavras assumiram um elevado grau de protagonismo político: Liberdade, Fraternidade, Igualdade. Não por terem “nascido” com a Revolução – sempre foram palavras de relevante significado humano e social. Mas porque, transformadas em bandeira de um novo paradigma de organização social e política, ganharam um peso político consistente e generalizado. São palavras com Poder. Tanto que nenhum Poder prescinde de as fazer suas.

Mas terão elas o mesmo significado para todos os membros de uma comunidade? Para todas as comunidades?

Da Liberdade podemos dizer que é um Valor tão intrinsecamente humano que há milénios que por ela os humanos se guerreiam, se matam, erguem e destroem impérios. Hoje, o Poder imperial existente, os Estados Unidos da América, não tem dúvidas em afirmá-lo: foi em nome da Liberdade que conquistámos a nossa Independência, é em seu nome que assumimos o “transcendente propósito” de a defender intransigentemente, e de a promover por todo o Mundo.

Porém, clarificam este “transcendente propósito” como todos os impérios fizeram ao longo da História, acrescentando um “imprescindível requisito”: se, e só se, os interesses dos EUA e das suas corporações (e subalternamente dos seus seguidores) prevalecerem sempre.

O Poder apropria-se da Palavra, restringindo-lhe o Poder, por alienação do Valor e preponderância do Interesse.

Por cá, esta apropriação está consubstanciada, de uma forma pequenina e grotesca, no auto-designado “arco do poder” (ou “arco da governação”, ou “arco da governabilidade”): somos todos livres (e democratas), desde que sejamos nós a mandar!

Da Fraternidade podemos dizer que é o Sentimento que nos faz olharmo-nos como Seres Humanos, seres da mesma espécie. No entanto, milénios de História provam-nos que o Poder usa duas medidas quando analisa, ou valoriza, acções praticadas por si ou por outrem.

Um caso paradigmático é o do Muro: para o Império, o Muro de Berlim era o Muro da Vergonha, e o seu derrube foi uma “Vitória da Humanidade”; para o mesmo Império, justifica-se plenamente a sua participação financeira, técnica e política, na construção do Muro da Palestina, um Muro mais alto, mais largo, mais extenso, excluindo um Povo dentro da sua própria terra.

O Poder apropria-se da Palavra, mudando-lhe o significado: fraternos somos nós, eles são terroristas.

Por cá, a alteração de significado é mesquinha e rasteira: a Fraternidade deixou de ser um Sentimento humano para ser um imposto (Contribuição Extraordinária de “Solidariedade” – CE”S”), aplicado apenas a alguns (os pensionistas e os reformados), “proibindo-se” mesmo que outros (os juízes e os diplomatas) possam exercer essa “fraterna solidariedade”!

Da Igualdade podemos dizer que é um anseio primordial dos Seres Humanos, pois cada Eu só encontra a sua plenitude num Nós em que se sinta e situe individualmente pleno. Dito de outra forma, um Eu diferente num Nós onde é reconhecido como igual.

Mas esta Igualdade na Diferença – ou o indivíduo reconhecido como diferentemente igual -, impõe ao Poder níveis da sua organização e do seu exercício de tal modo exigentes, que o Poder usurpa a Palavra, melhor, as Palavras, “domesticando-as” pela Lei ou, quando necessário, subjugando-as pela Força.

De facto, para o Poder, a massificação da Igualdade torna todos os Seres Humanos iguais num Nós desmesurado, onde o Eu é um proscrito: apenas o Eu deficiente e o Eu minoritário (étnico, religioso, cultural,…) são reconhecidos, melhor, tolerados como diferentes e, por isso, devidamente enquadrados, limitados e delimitados, pela Lei e/ou pela Força.

Um Nós assim construído é um Nós pacífico, dócil, obediente. Um Nós acrítico e acéfalo, mas definitivamente igual. Um Nós que o Poder exibe, ufano (“O Povo português é o melhor povo do mundo!”), como “um magnífico resultado” da sua prática do reclamado “Direito à Igualdade”.

Nada mais igual seria possível. Mas este Nós não é constituído e construído por Seres Humanos: é, tão só, um conjunto de “objectos”, de “coisas”, que se limitam – são limitados! - a existir enquanto podem produzir e consumir algo, e que atingem o estado de “descartáveis” quando essa possibilidade se esgota. Não há Eus neste Nós!

É, assim, fácil ao Poder dar resposta a quem reivindica o Direito à Igualdade.

Mas não é esta a Igualdade por que lutam, há milénios, os Seres Humanos. A verdadeira e humana Igualdade é aquela em que o Eu se afirme Inteiro, Fraterno e Livre, dentro de um Nós também ele Inteiro, Fraterno e Livre.

Mais do que um Direito, a Igualdade é um Dever. O Dever de um Nós Humano.

Que só será possível se cada um, individualmente, cumprir o Dever de Ser Diferente. O Dever de um Eu Humano.

É a partir do cumprimento deste Dever de Ser Diferente que o Eu se reconhece como Humano e, simultaneamente, reconhece a Humanidade de outros Eus, e é reconhecido por eles, dando lugar à construção do Nós Humano.

Liberdade, Fraternidade, Igualdade, são Valores Humanos, reivindicados por um Eu Humano e um Nós Humano. Diferentes Eus e diferentes Nós poderão ter (têm!), diversas formas, diversos caminhos, para construir esses Valores. Mas enquanto forem reconhecidos como Valores, permitirão que Eus diferentes e Nós diferentes permaneçam Humanos.

Porém, quando os Valores cedem o lugar a Interesses, o Poder apropria-se, usurpa, as Palavras, “coisifica-as” e, ao fazê-lo, “coisifica” os Seres Humanos.

Na morte de Mandela muitos criticaram a hipocrisia e o cinismo de muitos representantes do Poder. Com razão, sem margem para dúvidas. Todavia, é redutor ficarmos por aí: o Poder que quer manter a “coisificação” da esmagadora maioria dos Seres Humanos – seja o Poder imperial, seja um qualquer Poder subalterno -, sabe que tem que se apropriar, em todas as circunstâncias, do Poder das Palavras (os Valores), para que a Palavra do Poder (os Interesses) prevaleça sempre.

Deixar Mandela depositário do Poder das Palavras – Liberdade, Fraternidade, Igualdade -, seria um erro crasso que o Poder não cometeu: mais do que cinismo e hipocrisia, assistimos a uma feroz usurpação do Poder das Palavras, deixando-as à mercê dos Interesses.

É urgente percebermos que temos que ser Diferentes se queremos ser Iguais. Só assim poderemos afirmar, Inteiros, Fraternos e Livres, que aquelas Palavras são as Nossas Palavras, as Palavras da Nossa Humanidade. E que não abdicamos delas!

O PANTEÃO NACIONAL PARA SALGUEIRO MAIA É O CORAÇÃO DO POVO E A HISTÓRIA.


Salgueiro Maia, como um grande Português, tem todo o merecimento para ir para o panteão Nacional, todavia  considero este momento despropositado,  para tratar deste grande assunto, até porque o sim dado pelo PSD e pior pelo CDS seria hipócrita; o não seria vexatório, num ou noutro caso, considero que a memória do Salgueiro não se pode dar a estas hipóteses que a podem  desonrar, embora seja legitimo que um dia ele vá repousar no panteão para imortalizar o 25 de Abril, mas nunca com o sim desta maioria governativa do 24,5 de Abril, a  caminho do 24 de Abril. 

Esta maioria PSD, CDS não tem nenhuma dignidade para se pronunciar, de nenhum modo, sobre um símbolo de Abril. Eles representam o 24 de Abril,e, por isto, não se pode confundir o nosso povo, o que faz parte da estratégia dessa gente para  ganharem as eleições em 2015, e destruírem completamente Portugal até 2020,  favorecendo os seus amigos com  os fundos europeus 

Julgo que um memorial onde Salgueiro Maia foi grande e herói na rua do arsenal/ praça do município  seria mais digno, imortalizando o grande acto de coragem ao enfrentar os Carros de Combate de cavalaria 7. Memorial com ele o ten Assunção,o Alf Sotto Maior, o cabo municiador e o brigadeiro.  Este será o grande momento daquele 25 de Abril.

Considero   esta aspiração  justa, mas que nestas circunstancias  pode afrontar a memória do nosso querido camarada Salgueiro.

Penso que devemos agir na defesa da memória do Salgueiro, do 25 de Abril,do Povo Português e de Portugal, evitando que o 24 de Abril tenha uma qualquer palavra sobre o 25 de Abril

 Esta maioria PSD, CDS desonra, afronta a  memória do Salgueiro Maia. Estão a desagregar todos os direitos de cidadania conquistados em Abril: emprego,  educação,  saúde, segurança social, dignidade humana.

andrade da silva

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Conferência de Imprensa - Coronel Manuel Cracel

Aqui fica o documento que retrata a declaração à imprensa efectuada pelo Coronel Manuel Cracel, Presidente do Conselho Nacional da AOFA, por ocasião da Conferência de Imprensa da AOFA de 23 de Janeiro de 2014, bem como as imagens da leitura do referido documento!

http://www.aofa.pt/rimp/AOFA_Conf_Imprensa_2014JAN23.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=MccpivKUdks


Conferência de Imprensa - Almirante Castanho Paes

Aqui fica o documento que retrata a reflexão efectuada pelo Almirante Castanho Paes, Presidente da Assembleia Geral da AOFA, por ocasião da Conferência de Imprensa da AOFA de 23 de Janeiro de 2014, bem como as imagens da leitura do referido documento!

http://www.aofa.pt/rimp/AOFA_Conf_Imprensa_ALM_Castanho_Paes_2014JAN23.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=RxdO1XCIohQ&feature=youtu.be



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

No Portal da CGA já se encontra disponível Declaração do IRS de 2013. No mesmo portal consta o seguinte aviso quanto a alteração da data de pagamento das pensões da CGA a partir de Abril 2014: No portal da ADSE também já se encontra a respectiva declaração para IRS 2013. No da ADM ainda nada consta. A J Nunes da Silva

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

OS ACTIVOS ESTRATÉGICOS QUE SE TORNARAM EM PASSIVOS TÓXICOS MORTAIS ,PARA PORTUGAL.







A MINHA INTERVENÇÃO NO COLÓQUIO,  NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, SOBRE O CONCEITO ESTRATÉGICO DE DEFESA NACIONAL. 


21 de Fevereiro de 2013 

( escrevi este texto há meses, agora,  depois de quase tudo privatizado vão fazer as leis  para protegerem os activos estratégicos que, entretanto, passaram para o chineses, etc. Que gozo  safado!)

PARA QUE CONSTE.QUEM FAZ O QUE PODE,FAZ o QUE DEVE:

Tive pouco tempo para intervir, durante o debate, mas de improviso, e mesmo  com o  moderador a querer abreviar a  intervenção,  denunciei, na minha opinião, coisas graves como:

 - os cortes nas pensões dizendo que passava a ganhar como um soldado, ( aqui não é bem assim, houve algum exagero,  saiu, mas é quase);

- a falta de  interesse daquelas discussões e do próprio conceito estratégico de defesa que depois ninguém fiscaliza nada, e nem sequer há  dinheiro para executar as medidas  da reserva estratégica, ou seja, o que no  limite dos limites é necessário fazer-se para garantir a independência de Portugal;

- a violação do conceito  estratégico com as privatizações dos transportes aéreos aumentando as fragilidades estratégicas da Madeira e Açores; a  da EDP pondo o controlo da energia em Pequim ou noutro sitio, através de uma simples nuvem informática  etc;; 

-condenei a tentativa da criação  do 4º ramo das Forças Armadas, agora, como se disse na Comunicação Social de um modo camuflado; 

 - a falta de um órgão  de controlo do cumprimento do conceito;

- a má elaboração  do documento, conforme a comunicação social,  com uma parte horrorosa ( sic) que vão executar e uma parte utópica para inglês ver. Na parte da manhã, abordaram esta questão, vi depois na gravação, que consideravam isso a grande estratégia e seria, assim, uma nuvem;

- referi que não valia a pena falar de  avaliação do mérito sem definir carreiras com  várias  progressões, sugiro 6:  super-veloz; normal; progressão horizontal; paragem por falta de competência;  despedimento por justa causa, em caso de negligência; saída acompanhada por motivos de saúde;

- disse  ao Sr.  Nogueira Pinto que os militares não são bonecos  transformer( ele defende tropas especiais multi -usos, multifunções e multi-operacionalidade), e  acrescentei que não pode haver 2 exércitos: os operacionais e os varredores de casernas; 

- que não faz sentido haver duas policias, e que  faltou coragem ao grupo e trabalho para proporem  a junção da GNR à PSP; 

- que as policias não podem estar armadas com material de guerra  a pretexto do combate ao terrorismo, este equipamento tem de ser exclusivo das Forças armadas, e que no que for preciso deste material para combater o terrorismo essa parte deve ser confiada às Forças Armadas;

- sugeria  a não fazerem reestruturações só no gabinete do Ministro, mas a irem até aos quartéis, e fazerem participar oficiais, sargentos e praças;

- informei que em estudo nacional feito pelo Centro de Psicologia Aplicada do Exército, por volta do ano 2000, a 4000 jovens de ambos os sexos,  a frequentarem entre o 9ª e o 12º anos, com resultados posteriormente replicados pelos inquéritos do dia da defesa Nacional,  cerca de 30% dos jovens aceitavam serem voluntários  para a vida Militar, os restante  não; e 23%  consideravam  como acção mais  importante as missões de paz;

- afirmei que sem soldados não há exército, e que, agora,quando um regimento manda um batalhão para fora fica desfalcado, quase sem ninguém;

- afirmei que no exército  fizeram-se  reestruturações que até deviam ser avaliadas;

- aludi que, contrariamente, ao que a sociedade civil possa pensar não temos um pensamento cinzento e único, há pensamento divergente;

Finalmente,  e como comecei saudei a democracia que ajudei a fundar há 39 anos, dizendo que tinha ficado do outro lado do rio,no Cristo- Rei ,e que 39 anos depois falava na casa da democracia  sabendo, e  afirmei-o sem rodeios, que alguns não gostavam nada de me ouvir,  o que, é por demais evidente e visível, mas isso era a democracia, e  que dentro dela exercerei os meus direitos.

A reacção mais generalizada foi a indiferença - nem estive lá, nem sequer existo, mas eles ouviram a minha voz,e, isso, incomoda-os muito, muitíssimo, (porque não te calas?) mas alguns manifestaram o seu apoio, como o  Almirante Melo

Todavia pergunto o que não é VERDADE; JUSTO;  ADEQUADO E IMPERATIVO SER DITO, e que na minha intervenção disse?

andrade da silva

PS: Estavam presentes muitos oficiais generais, coronéis,etc, representantes da AOFA, da ANS e deputados de  todos os partidos.

O Povo, os Políticos e os Militares

Do Capitão-de-Fragata Serafim Pinheiro recebemos e publicamos o artigo "O Povo, os Políticos e os Militares"



http://www.aofa.pt/artigos/Serafim_Pinheiro_O_Povo_Os_Politicos_e_Os_Militares.pdf

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Militares brasileiros ''invadem'' Portugal para libertar o povo...

O título do assunto somente fará sentido depois de verem o vídeo.
RTP1, "Prós e Contras" de 15OUT2012 – Intervenção de Mauro Sampaio. Acedam ao vídeo através do linkhttp://www.youtube.com/watch?v=HyQ-LhTzzKo
Sem papas na língua, Mauro Sampaio denunciou corajosamente, há mais de um ano, a principal causa da desgraça de Portugal: a corrupção! Citou nomes e tudo. No entanto, o que mudou desde aí? A Fátima Ferreira nem se atreveu a interrompê-lo. Para os Iníquos, Malfeitores, nada se passa..., são palavras que resvalam na couraça da sua indiferença.
Oh povo que lavas no rio…, sai do sofá, ACORDA!!!
Pasimar

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A Farsa

Do Capitão-de-Fragata José Manuel Neto Simões recebemos e publicamos o artigo "A Farsa", igualmente publicado no Jornal "Público" de hoje, 15 de Janeiro de 2014 e que aqui é reproduzido na sua versão integral


http://www.aofa.pt/artigos/Neto_Simoes_A_Farsa.pdf

INDIGNAÇÃO REVOLTADA NO MEU PAÍS ASSOMBRADO.


 Foto: 25 de Abril 2013



Exmo Sr.Presidente da CGA

Quanto julgava saber, a CES, que é MANIFESTAMENTE inconstitucional, seria uma maldita praga associada ao OGE de 2013, e que, em 2014, teríamos uma outra praga que o tribunal Constitucional considerou inconstitucional, o que, pelas mesmas razões, devia ter declarado a CES em 2013, não o fez , não mereceu, então, o meu aplauso, nem merece, e vejo, agora, que continua este esbulho pelo ano de 2014.


Acresce que o Exército, em tempo, oportuno sugeriu-me e a outros camaradas para passarmos à reforma antes dos 65 anos para não sermos sujeitos aos imorais cortes de um dos orçamentos de um outro Governo já defunto, mas de má memória, e, assim, com este jogo de escondidas estou a ser triplamente tributado: CES, IRS sobre a parte que não recebo por causa do CES, e, porque, por conselho do Exército antecipei a reforma, não recebo o complemento de reforma dos 65 anos aos 70 anos de idade.

Por tudo isto, e porque V. Exa é um servidor da Nação solicito-lhe que defenda também os interesses dos cidadãos a quem cabe servir, e envide todos os esforço para resolver a minha situação, o que também peço à Associação de Oficiais de que sou sócio, e bem assim a todas as entidades a quem vou dar conhecimento deste esbulho, porque nenhum cidadão, fora de um regime esclavagista e tirano, pode viver só para pagar impostos, que servem, em grande parte, para pagar juros especulativos a instituições financeiras com comportamento odioso, cruel e desumano.

Que o dever de servidor do país o leve a tomar todas as medidas e a propor uma melhor gestão da CGA, de modo a que o contratualizado connosco seja cumprido como o deve ser, e a denunciar que o défice da CGA é também falacioso, porque, ao que consta, os servidores do estado no activo já não descontam para essa caixa e o estado nunca pagou na mesma percentagem para CGA que as empresas pagam para a segurança Social. Todavia a CGA deveria fazer rentabilizar as verbas que lhe confiamos em investimentos seguros e rendíveis.

Solicito e espero que cumpra com o imperativo categórico da sua função, e não o cito por uma mera questão de retórica, mas pelo mais profundo envolvimento ético-moral e patriótico com o que, por certo, V. Exa. se identificará, e suprirá todas as eventuais deficiências jurídico-administrativas e, ou de outro teor, para o que, o exercício de cidadania, não é um meio suficiente de acesso a tais conhecimento técnicos



Com os meus cumprimentos.

João António andrade da silva



coronel na situação militar de reforma, com nº da CGA .... Nº Fiscal ......

sábado, 11 de janeiro de 2014

Para Quê a Defesa?

O General Loureiro dos Santos, Sócio da AOFA de longa data, fez-nos chegar o texto integral da intervenção inicial que, recentemente, produziu na Fundação Serralves!

http://www.aofa.pt/artigos/Loureiro_dos_Santos_Para_que_a_Defesa.pdf




sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Exaltação da Competência, da Seriedade e do Espírito de Dever Cumprido

A cerca de três semanas (decorrerão no dia 1 de Fevereiro) das eleições para os Órgãos Sociais da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e cumpridos praticamente 3 (três) anos de mandato dos actuais Órgãos Sociais importa, porque é justo mas acima de tudo um dever de claro reconhecimento, fazer um balanço rigoroso e detalhado daquilo que caracterizou este mandato.

Quando a 15 de Abril de 2011 se realizaram as últimas eleições, resultantes das quais se deu a tomada de posse dos membros eleitos a 3 de Maio do mesmo ano, os actuais Órgãos Sociais encontraram uma AOFA descaracterizada, perfeitamente inoperante, para muitos, senão todos, num estado de absoluta letargia, moribunda.

Decorrendo deste estado calamitoso os Oficiais das Forças Armadas, já então enfrentando tremendas dificuldades pessoais e profissionais, estavam completamente órfãos de qualquer “poder” que justamente os defendesse e representasse, constituindo-se desta forma como um grupo relevante de cidadãos sem palavra interventiva, sem rumo e sem esperança, tornando-se por essa razão presa fácil de prepotências autoritárias, que desde então lamentavelmente se têm vindo a acentuar, exercidas por parte de quem, sem escrúpulos de espécie alguma e tendo em vista tão somente a defesa de interesses invariavelmente distintos dos que coincidem com os dos Oficiais, restantes Militares e a generalidade dos nossos Concidadãos, nos vêm impondo medidas extremamente gravosas “sem fim à vista” e, sobretudo, sem que delas se vislumbrem quaisquer benefícios daí resultantes, outrossim um agravamento evidente, mesmo exponencial, da qualidade de vida dos Portugueses.  

Em boa hora, afirmo-o peremptoriamente, em excelente hora, o Coronel Manuel Martins Pereira Cracel, então eleito como Presidente do Conselho Nacional da AOFA, tomou em mãos, de forma absolutamente corajosa, porque bem ciente da tarefa ciclópica e extremamente arriscada que se propunha enfrentar, a responsabilidade de tudo fazer para reorganizar a AOFA, devolver-lhe a dignidade e credibilidade que gradual e aceleradamente tinha vindo a perder, e, com isso, projectar a Associação de Oficiais a um patamar de legitimidade representativa, intervenção coerente e frutífera que se impunha. Rodeado por um conjunto de Oficiais determinados, dinâmicos e isentamente descomprometidos com tudo o que não seja a defesa intransigente dos mais legítimos direitos e expectativas dos Oficiais das Forças Armadas de Portugal, a vasta equipa que, sem excepção, abnegadamente integra os actuais Órgãos Sociais (Assembleia Geral, Conselho Nacional, Conselho Deontológico e Conselho Fiscal) definiu objectivos, traçou metas e enfrentou determinadamente, sempre com o prejuízo evidente, por inevitável, da sua vida familiar e com um estatuto 100% voluntário as enormes adversidades que se lhes depararam. O bem comum e a Condição Militar que partilhamos assim o determinou, determina e sempre determinará.

A estratégia contemplou, dados os tempos extremamente difíceis, penosos mesmo, que a realidade diária evidentemente nos impunha e impõe, a necessidade de atacar em simultâneo três vectores absolutamente distintos, mas complementares; A reorganização interna dos serviços, o reagrupamento dos Oficiais em torno da AOFA, implicando esse objectivo fundamental a recuperação da credibilidade da Associação e, não menos relevante, a intervenção externa da AOFA perante o vasto leque de Entidades Civis e Militares que, de alguma forma, têm ou deveriam ter responsabilidades directas e/ou indirectas no vastíssimo leque de temáticas que afectam os Oficiais, os seus Familiares e os Militares em geral dada a sua condição específica; A Condição Militar. 

O Vector da Reorganização Interna dos Serviços
Determinados os objectivos e considerando que os Recursos Financeiros, Logísticos e Humanos da AOFA eram, à data, muito limitados, muitos deles evidentemente depauperados e nalguns casos completamente inexistentes, procedeu-se, como não poderia deixar de ter acontecido, a um trabalho rigoroso de levantamento de necessidades em função dos objectivos e à consequente identificação das melhores soluções para as colmatar. Desse levantamento, dessa definição mas, não menos relevante, da gestão da força, das vontades e da sintonia de toda a equipa resultaram nas diversas fases deste longo caminho de que hoje todos nos orgulhamos, entre outras :

1.      A reorganização total dos suportes informáticos físicos e lógicos da AOFA (aquisição de equipamentos informáticos modernos e, consequentemente, adequados), a implementação da rede informática, a aquisição de software específico para diversas funcionalidades e a disponibilização de serviços e canais de manutenção de dados quer internamente quer remotamente, sendo esta última característica absolutamente determinante para que os diversos intervenientes possam operar, em diversas circunstâncias, quer nas instalações da AOFA quer a partir de locais remotos; As suas próprias residências. Importante realçar que todas estas actividades foram definidas, supervisionadas e executadas recorrendo aos conhecimentos e competências de Oficiais Associados, técnicos de informática especializados.

2.      A implementação da nova página oficial da AOFA na Internet. Será importante realçar que, à data, a AOFA não dispunha sequer de qualquer presença na Internet (era portanto uma Associação, também nessa vertente completamente desconhecida ou, no mínimo, pouco divulgada), porquanto a anterior página havia sido há muito desactivada. Daí para cá a página oficial é peça absolutamente central na estratégia de comunicação com os nossos Associados, restantes Militares e População em geral.

3.      Planeamento, Organização e Implementação de um Sistema Informático de Gestão de Sócios. Mais um trabalho de transcendente relevância. Trata-se de um sistema moderno e que é hoje a charneira de toda a gestão de sócios da AOFA permitindo um controlo e exploração fácil e optimizada de todos os dados de sócios e ex-sócios (Nomes, Moradas, Contactos Telefónicos, Ramos, Postos, Situações, Quotizações, Representatividade nos Órgãos Sociais, etc. etc. etc.). Este sistema, após desenvolvimento, foi integralmente “abastecido” a partir de um levantamento e consequente carregamento de todos os dados correspondentes a todos os sócios, elementos que constavam em “suporte papel” manifestamente insuficiente e por demais desactualizado. Na sequência deste enorme trabalho de pesquisa e carregamento seguiu-se uma fase de actualização de dados levada a efeito pelo Secretariado da AOFA. Hoje o sistema está completamente actualizado e tem vindo a revelar-se completamente fidedigno.

4.      Recuperação e Reorganização Total do Esquema de Quotizações. A realidade encontrada em 2011 era absolutamente confrangedora. Sem qualquer suporte informático minimamente credível que permitisse sequer o registo e um mínimo controlo das quotizações mais não existia que uma “folha de excel”, cujo carregamento e manutenção era da responsabilidade de um dos nossos colaboradores que, abnegadamente, perseguia o “impossível”. Ainda assim essa folha, explorada ao limite, não permitia saber, com rigor e em centenas de situações “quem tinha pago” e “quanto”. De toda esta situação, por demais grave, resultaram “perdas” globais, durante anos consecutivos, de muitas dezenas de milhares de euros de quotizações. A criação do já referido Sistema de Gestão de Sócios, o carregamento de dados efectuados a partir da “folha de excel”, a intervenção de um alargado grupo de intervenientes com responsabilidades próprias e muito bem definidas neste intrincado processo de recuperação permitiram que hoje a AOFA tenha a situação, pode afirmar-se, completamente controlada, estando todas as situações identificadas e perfeitamente registadas, tendo-se para tal procedido ao contacto individualizado de todos os Sócios para efeitos da determinação de cada situação. A isto acresce todo o processo, também ele longo e complexo, de implementação de pagamentos de quotizações através de débito directo, solução a que a esmagadora maioria dos Sócios tem vindo gradualmente a aderir e que permitiu à AOFA uma total reorganização desta determinante componente. De relevar ainda que no plano da mais elementar justiça a AOFA procedeu igualmente a um processo de devolução substancial de verbas a muitas dezenas de sócios que ao longo dos anos, devido ao absoluto descontrolo deste processo, haviam pago verbas de quotizações superiores ao que lhes era devido, para além de igualmente se ter procedido à devolução de verbas aos Familiares de Sócios entretanto já falecidos e cujas transferências se encontravam ainda activas, em mais uma evidência absolutamente inequívoca da postura desta Direcção no que concerne ao respeito e seriedade perante todos os nossos Associados.

O Reagrupamento dos Oficiais em torno da AOFA
Uma Associação que não comunica regularmente com os seus Associados ou que não lhes disponibiliza meios de comunicação diversificados e fiáveis é uma Associação que, em termos práticos, não existe.
Desde a primeira hora esta foi uma preocupação essencial dos Órgãos Sociais. Houve pois que determinar, com todo o rigor, quais as principais ferramentas e canais de comunicação existentes no mercado (pagos ou, preferencialmente, sem custos financeiros). Também neste vital processo comunicacional era, podemos afirmá-lo, manifestamente confrangedora a situação encontrada. Do levantamento efectuado e das decisões daí decorrentes resultaram:

1.      A criação de um esquema de mailing que englobou a definição de endereços de correio electrónico que personificam os mais destacados membros dos Órgãos Sociais (Presidente, Vice-Presidente e Secretário da Assembleia-Geral, Presidente, Vice-Presidente e Secretário do Conselho Nacional, Presidente e Secretário do Conselho Deontológico, Presidente do Conselho Fiscal, Tesoureiro, Secretário-Geral da AOFA e Relações Públicas).

2.      O levantamento e integração no sistema de mailing da AOFA dos endereços de correio electrónico de todos os Sócios bem como de todos os Oficiais das Forças Armadas na situação de Activo, Não Sócios. O registo de muitas centenas de endereços de correio electrónico de Oficiais da Marinha, Exército e Força Aérea nas situações de Reserva e Reforma. Todo este levantamento tem sido e continuará a ser, naturalmente, dinâmico e progressivo mas permite hoje à AOFA a comunicação, sempre que necessário, como todos estes Oficiais (actualmente cerca de 7.000) em tempo oportuno.

3.      A criação e consequente divulgação de um conjunto de endereços de correio electrónico institucionais que permitem aos Associados um rápido e eficaz contacto com a AOFA perante todo um vasto conjunto de situações.

4.      A criação e manutenção da já referida Página Oficial da AOFA ( www.aofa.pt ) na Internet que permite registar e dar a conhecer todas as mais relevantes notícias e actividades da Associação bem como ter pleno conhecimento de toda a legislação aplicável às Forças Armadas, conhecer os Órgãos Sociais, Estatutos, Relatórios de Actividades, Protocolos estabelecidos, Comunicados, Notas de Imprensa e demais matérias relevantes.
5.      A criação da Página Oficial da AOFA na Rede Social Facebook ( https://www.facebook.com/AOFA.Oficiais.das.Forcas.Armadas ), espaço amplo de divulgação de actividades, notícias, cultura, trabalhos e opiniões mas, não menos relevante, de debate plural e de liberdade de expressão entre os Oficiais e os restantes Concidadãos, dado tratar-se de um espaço aberto a toda a comunidade e que nos primeiros dois anos e meio de existência verifica mais de 11 Milhões de Leituras, mais de 3 Milhões de Intervenções, entre “Gostos”, “Comentários” e “Partilhas” e 4.150 Amigos e Amigas o que fazem deste espaço um indubitável sucesso.

6.      A concepção diária de um importante trabalho de divulgação informativa; O Resumo de Imprensa da AOFA que está prestes a comemorar o terceiro ano de publicação ininterrupta e que é distribuído a todos os Oficiais, Sócios e Não Sócios e muitas outras Entidades, sempre acompanhado de um importante enquadramento efectuado pelas nossas Relações Públicas.

7.      A criação do “Cartão de Associado”, peça “física” relevante de ligação de todos os Sócios à AOFA e que para além disso lhes permite usufruir de um já muito considerável número (cerca de 150) de protocolos estabelecidos, sempre extensíveis aos respectivos Familiares, em áreas tão diversas como a Saúde (Hospitais, Clínicas, Farmácias, Psicólogos, Apoio Social a Jovens e menos Jovens), Ramo Automóvel (Oficinas, Stands, Aluguer de Viaturas), Educação e Formação (Creches, Jardins de Infância, Escolas, Centros de Formação), Hotelaria, Restauração e Turismo (Hotéis, Pousadas, Agências de Viagens, Restaurantes), Cultura (Livrarias, Teatros e Espectáculos Diversos) e muitas outras áreas de interesse, projecto que se enquadra na área de intervenção social da AOFA.

8.      Formação Profissional Qualificada; A AOFA investiu e continuará a investir fortemente nesta componente tendo efectuado o processo de acreditação como Entidade Promotora de Formação perante o Estado Português e o Fundo Social Europeu. Em sequência desta importante acreditação a AOFA está a desenvolver, desde meados de 2013 e até ao final do corrente ano um projecto de Formação na Madeira, integralmente financiado, que permite a aquisição e reforço de competências a mais de 120 pessoas (Oficiais, Sargentos, Praças, Militarizados e Civis que prestam serviço em Unidades Militares). É inequivocamente uma área considerada vital e na qual continuaremos a alargar o âmbito de acção quer a nível de áreas de competências disponibilizadas, quer geograficamente, estando previstas diversas actividades já no decorrer do corrente ano quer no Continente quer na Região Autónoma dos Açores, sem prejuízo de novas actividades a desenvolver na Região Autónoma da Madeira.

9.      Blogue da AOFA ( http://www.aofaportugal.blogspot.pt/ ); Trata-se de mais um espaço recentemente criado e que reforça os canais de comunicação entre a AOFA, os Oficiais e restantes concidadãos. De manutenção exclusiva por parte de um vasto conjunto de Oficiais, Sócios e Não Sócios, tem vindo crescentemente a afirmar-se como mais um espaço de ampla liberdade de expressão, neste caso em concreto destinado à publicação de trabalhos sobre uma diversidade de áreas temáticas consideradas relevantes pelos respectivos autores.

Intervenção Externa da AOFA
Todo o esforço de reorganização interna bem como o de implementação dos canais de comunicação com os Oficiais das Forças Armadas de pouco ou quase nada serviriam se, na prática, a AOFA não realizasse uma miríade de actividades, baseada na efectiva legitimidade e credibilidade de que hoje inequivocamente dispõe.

Não sendo objectivo neste documento realizar um balanço das actividades concretas levadas a efeito em muitas dezenas de eventos (Seminários, Encontros de Oficiais,  Reuniões com todos os Grupos Parlamentares, Presidência da República, Ministério da Defesa, Provedor de Justiça, Chefes Militares (CEMGFA, CEMA, CEME e CEMFA),  Procuradoria-Geral da República, Restantes Associações Profissionais Militares (ANS, AP e ASMIR), Reuniões internacionais (EUROMIL), Associação dos Deficientes das Forças Armadas, Liga dos Combatentes, presença nos meios de comunicação social, etc. etc.), sempre com o objectivo de influenciar positivamente e, na medida de todas as possibilidades, inverter tendências e acções contrárias aos legítimos interesses dos Milhares de Oficiais que representamos, cremos ser importante reafirmar que apesar dos inúmeros e violentos retrocessos que se têm vindo a verificar, incontáveis são igualmente as situações em que, por reconhecida influência directa da AOFA, muitas situações foram fortemente atenuadas e mesmo revertidas, factos que indubitavelmente dão significado prático à expressão “Quem luta pode ganhar ou perder mas quem não luta perde sempre”.

Num necessariamente breve mas significativo resumo dos múltiplos aspectos que permanentemente norteiam as nossas actividades permitimo-nos relembrar o documento que elaborámos e que apropriadamente apelidamos “Rol das Malvadezas”, cujo conteúdo é amplamente conhecido de todas, sem excepção, as Entidades anteriormente referenciadas.


Face aos mais recentes acontecimentos (novos cortes extremamente significativos nos vencimentos do pessoal do Activo e da Reserva, agravamento substancial dos cortes nas pensões do pessoal da Reforma, por via da CES, e aumento generalizado dos descontos para a ADM para todos os Militares, tudo isto com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014) a AOFA está já a planear uma série de importantes iniciativas quer ainda durante o mês de Janeiro quer durante o mês de Fevereiro, que a seu tempo serão amplamente divulgadas, mas para as quais apelamos desde já à participação empenhada e decisiva de todos.

De igual forma é determinante que todos, sem excepção, possam participar de forma cada vez mais activa dando força e consequente legitimidade acrescida à AOFA, tornando-se associados e demonstrando também dessa forma inequívoca o apoio à Vossa Associação Sócio-Profissional representativa, num momento em que se torna cada vez mais evidente que cabe à AOFA o papel central e “único” de defesa dos mais legítimos direitos e interesses dos Oficiais e seus Familiares. Se bem que sobejamente conhecido, aqui fica o link onde podem desde já adquirir o estatuto de Associado da AOFA :


Independentemente de tudo o que ficou expresso importa referir que as eleições que terão lugar no próximo dia 1 de Fevereiro de 2014, mais do que reconduzir a generalidade dos membros que compõe actualmente os Órgãos Sociais, permitem reforçar de forma muito substancial esses mesmo Órgãos Sociais quer através da entrada de mais um conjunto significativo de Oficiais Generais dos três Ramos das Forças Armadas quer através do reforço inequívoco no que respeita a Oficiais do Activo (cerca de 50% da lista é composta por Oficiais do Activo) quer ainda pela relevante inclusão de diversas Camaradas do sexo feminino nas listas (também todas elas do Activo).

Se no mandato que agora termina foi possível fazer tanto em tão pouco tempo, o facto de a AOFA ser agora uma Associação dotada de todos os meios Humanos, Financeiros e Logísticos necessários à nossa actividade e de ter atingido uma credibilidade e uma representatividade absolutamente inequívocas, o mandato que agora se inicia será dedicado ao reforço substancial, determinado e absolutamente inflexível na defesa dos mais legítimos direitos dos Oficiais, dos Militares, da Condição Militar, e, por inerência, de Portugal e dos Portugueses.

Na qualidade de Associado da AOFA há praticamente 20 anos (15 deles na situação de Activo) e, como tudo indica, de futuro Secretário-Geral nos anos que se avizinham, aqui fica o meu reconhecimento e agradecimento sentidos a todos aqueles que tiveram a coragem e o espírito de sacrifício de abraçar esta causa e de elevar a AOFA ao patamar que hoje lhe é indiscutivelmente reconhecido. A Vossa Competência e Seriedade resultaram inequivocamente num extraordinário trabalho e numa marca que indelevelmente ficará na história da nossa Associação. Nós, Militares, sabemos como ninguém o forte significado do termo “Dever Cumprido”.

Tenho pois a esperança bem fundada e tudo farei para que os próximos anos sejam de uma continuidade, se possível reforçada, do excelente trabalho já realizado.


Tenente-Coronel António Costa Mota

MAIS FOME, MAIS DORES, SOFRIMENTO E MORTE! OU O POGROM NAZI PÓS-MODERNO?



Há mais de um ano levantei a questão da colonoscopia em que uma minha amiga teve de a fazer sem anestesia, porque era mais barato, e, mesmo assim, cara, e não havia vaga no SNS . Publicitei, mas muito poucos partilharam, apesar de uma amiga graduada  académica em enfermagem  ter explicitado o sofrimento  terrível que pode ser a colonoscopia sem anestesia. Todavia, cada caso é um caso, nada de alarmes.

Interessa referir que  este negócio é muito rentável no privado, A preços de há uma ano um médico tirava mil euros por dia, nestes serviços , o mesmo médico que como professor assistente numa faculdade pública ganhava 1500 euros mês e um médico com 20 anos de serviço 1800€/mês no SNS. Como querem médicos dedicados no SNS? P_rra, mas somos estúpidos!

(Mas enquanto isto, os deputados comem e bebem do melhor no restaurante de 6 estrelas da AR, com uma despesa anual enormíssima, dizem que cerca de 1 milhão de euros/ano, sendo 20% da despesa coberta pelos deputados: um escândalo. Alguém ouviu algum protesto, ou greve de fome? Se sim, não se noticiou nada.)

Todavia, passado um ano, a situação neste campo,  de norte a sul do país, está pior. É falso que seja só em Lisboa, há regiões do pais onde não se podem fazer por falta de tecnologia.

E todos os dias se sabe que doentes oncológicos não recebem medicamentação. Mas doentes, partidos e associações de utentes têm tido um comportamento muito passivo,   estado de passividade que está a mudar: de repente a Comunicação Social acordou;  há textos técnicos a denunciar a situação como  também publicitei e poucos partilharam. Parece que isto só tem a ver com os outros, mas não é assim. Insisto que a probabilidade de ter um cancro é grande e sem uma medicina preventiva e rastreio  será cada vez maior.

Também há corpos clínicos a se  movimentarem na denúncia pública de gestões autocráticas. Espero que não morram na praia, mas...

Concomitantemente,  a fome e exclusão social aumentam:  por todo o lado há novos acampamentos de sem-abrigo, agora, com acampamentos literais, com pseudo-tendas montadas, como hoje, dia 9 Janeiro, ás 19h, no jardim da praça da Alegria lá estava uma tenda improvisada, e também há  mais gente na Praça dos Restauradores, etc. etc. 


E como  cruéis e  odiosos canibalizam e atiram para a miséria bastantes dos 5% de pensionistas e reformados que não eram pobres. Os 95% que não são CALIBRADOS têm faltas de meios de subsistência. Morreriam se fossem calibrados. Será esta a nova solução final, o "pogrom" nazi, pós-moderno?

Mas   este é o país que cresce saudavelmente para Pedro Passo Coelho ?  

Entretanto, no largo do Rato diz o PS: NOVO RUMO PARA PORTUGAL. Resisti à  tentação de entrar na sua sede, para perguntar-lhes se era mesmo a sério. Ainda telefonei a um meu amigo do PS, mas não me pôde atender, voltarei a falar-lhe, e, aqui, deixo a pergunta aberta, talvez  possa receber alguma resposta esclarecedora.

andrade da silva

PS: Amigas e amigos Vivemos num regime odioso, cruel, ilegítimo, INCONSTITUCIONAL na letra e na alma, não democrático.
Uns fazem o que acham certo, outros???? 

Petição para a demissão do Governo

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2013N40602 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Roubado no Público e no Privado!


Neste final de 2013 e início de 2014 passaram-se comigo (ninguém me contou) duas situações que faço questão de vos relatar principalmente porque no caso da primeira é muitíssimo provável que também estejam a ser fortemente penalizados (roubados mesmo) e que, tal como eu, possam reverter a situação. Vamos lá então aos factos :

1. SEGURO OBRIGATÓRIO DA CASA (vulgarmente conhecido pelo Seguro das Paredes e Partes Comuns).

Adquiri em 2003 a minha casa contraindo um empréstimo à CGD que, de imediato, se "prontificou" a fazer o respectivo seguro através da sua companhia afiliada FIDELIDADE. Na altura adquiri a casa por 145.000 euros e o Seguro que me fizeram, o tal obrigatório, das paredes, foi feito exactamente por esse valor.... 145.000 euros. Fiquei a pagar anualmente cerca de 140 euros por esse seguro. Os anos foram passando e anualmente sempre que me chegava a factura para pagar eu verificava que o valor de base (os iniciais 145.000 euros) eram alterados, para mais, numa percentagem que nunca entendi muito bem mas que por ser relativamente pequena, confesso, nunca fui indagar. Naturalmente que em face do aumento desse valor de base, o valor que eu pagava anualmente ia, também ele, sendo superior. E foi assim até ao final de 2013, altura em que o valor de base que me veio na factura era já de 192.530 euros (comparem com o valor inicial de 145.000). Em face deste valor de 192.530 euros o "prémio" (é assim que lhe chamam) a pagar seria agora de 212 euros (comparem com os 140 euros iniciais). Liguei para a FIDELIDADE e coloquei-lhes a questão. Mas que valor é este de 192.530 euros???? Imagino que seja o valor pelo qual a minha casa está agora segura! Por outras palavras, se eu tiver um tremendo azar e ficar sem casa, é esse o valor pelo qual sou ressarcido???? Resposta! "Terá de falar com o seu Banco" (!?!?!?!?). Ainda retorqui referindo que o meu contrato do Seguro é com a FIDELIDADE mas de nada me valeu. "Terá de falar com o seu Banco". Se desconfiado estava... mais fiquei. Fui à CGD e coloquei a questão. Resposta! Um sorriso comprometedor do empregado que me atendeu seguido de um lacónico "hoje, acredite, é a terceira pessoa que atendo pela mesma questão". Resultado, para abreviar.... A Companhia de Seguros iniciou o Seguro por 145.000 euros e todos os anos aplica uma taxa de aumento "segundo as tabelas internas em vigor" e isso faz com que o valor base vá subindo indefinidamente e, com ele, o "prémio". Pior! Quando coloquei a questão do poder ter um "azar" e me ressarcirem pelo valor que consta na apólice foi-me taxativamente dito o seguinte : "Nem pensar! O que a FIDELIDADE lhe daria é o valor de avaliação "das paredes" e esse valor.... ora deixe lá ver..... é.... 88.000 euros!". O tal valor de 192.530 resulta da actualização anual segundo as ditas "tabelas internas de referência" mas na realidade o valor pelo qual seria ressarcido é de 88.000 euros (consulta feita algures pelo empregado no sistema). Mas pior ainda! Sim. Há sempre hipótese de ser pior. É que mesmo no contrato original o valor de base NUNCA deveria ter sido 145.000 euros. Porquê? Simples. Porque 145.000 euros foi o custo total de aquisição e nesse custo, mesmo sendo um apartamento, está incluído, naturalmente, o valor do terreno, da urbanização, das infraestruturas, etc. Moral da história. Andei a ser roubado, como conluio da CGD, pela FIDELIDADE durante 10 anos. Andei a pagar um valor altíssimo por um valor base que NUNCA em circunstância alguma me seria ressarcido mesmo em caso de perda a 100% do meu apartamento. Refiz o seguro para os ditos 88.000 euros (o valor máximo que poderei vir a receber se tiver um azar) e fiquei a pagar de "prémio" menos de metade. Não querem dar uma vista de olhos ao vosso actual seguro "de paredes"???????????

2. DECLARAÇÃO DE NÃO HIPOTECA DE UM CARRO (passada na Conservatória do Registo Automóvel).

Fui hoje mesmo à Conservatória do Registo Automóvel da área onde resido pedir uma declaração (que me foi exigida pelo comprador de um carro dado como "perda total") que comprovasse em como não há sobre esse carro nenhuma hipoteca ou qualquer penhora. Cheguei à Conservatória, disse ao que ia, pediram-me a matrícula (apresentei o livrete). A srª digitou a matrícula à minha frente e de imediato saiu na impressora uma folha A4 com a matrícula e a referência "Não existem quaisquer processos pendentes". Terminou???? Claro que não! A srª deu-me esse papel e disse-me. São 5 (CINCO) Euros! Uma folha A4 escrita de um único lado e com 4 linhas! CINCO EUROS! E tudo isto na Conservatória (Organismo Público)! UM ROUBO! Um enorme ROUBO! Cada vez mais pergunto, mesmo sabendo e muito bem a resposta, para onde estão a ir os meus e, já agora, os vossos impostos??????

OBVIAMENTE:NÃO MATAM, NÃO CONDENAM ÀS GALERAS, MAS.. RECALIBRAM OS VELHOS. PUDERA!







Este desgoverno odioso decidiu contra os grisalhos, ou seja, os pais, os avós e, assim, também contra os filhos, na sua generalidade: DECIDIU CONTRA PORTUGAL E O HUMANISMO- É ODIOSO!

Mas:

Naturalmente que não estamos no fascismo;

Naturalmente que não estamos numa guerra letal contra os grisalhos;


Naturalmente que acusar os grisalhos de comunas, ou hereges não pegaria;


Naturalmente que os grisalhos não emigram e não morrem, são mesmo uma peste, uma praga, logo vão-nos recalibrar, mas como vão fazer?


Pegam numa balança, e  todos os idosos que tiverem mais de três dentes naturais, mais que 1,50 metros de altura, e mais de 49 Kg, e tiverem outra habitação que não seja no jardim das tabuletas, terão de irem aos altos fornos de recalibração, para queimarem gorduras e altura, logo,  um Salazar pós-moderno não faria melhor.


De toda esta governação sacrificial resulta com toda a claridade e com um grito  ensurdecedor  quanto é necessário que 6.666.666 portugueses marcados para vitimas se alevantem: de uma panada lixam centenas de milhares de funcionários públicos e uns largos milhões de pensionistas e reformados de 2,5 a 3,.. milhões.


Não façamos nada  e se nos deixarmos  matar, teremos um funeral embrulhados num lençol ou ficaremos insepultos.


andrade da silva